Na manhã de ontem (19), aconteceu a solenidade de abertura de uma nova etapa do Salvar Kids, projeto idealizado pela Fundação Salvar do Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais (CBMMG), e que visa disseminar conhecimentos de primeiros socorros para a comunidade escolar mineira. A primeira etapa do projeto acontecerá nas próximas semanas, no Colégio Tiradentes, unidade Argentino Madeira, objetivando capacitar os funcionários das 8 unidades pertencentes a Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH).

Na solenidade de abertura o comandante-geral do CBMMG, coronel Erlon Dias do Nascimento Botelho, falou sobra a importância do projeto e a pretensão de ampliação: "A ideia é que a gente faça a formação de funcionários e professores dos colégios Tiradentes da região metropolitana para prestarem o primeiro atendimento a recém-nascidos, crianças e adolescentes. Depois, pretendemos ampliar para outras regiões e instituições".

Estiveram presentes na solenidade de abertura, o diretor de assuntos institucionais, coronel Alexandre Gomes Rodrigues, o diretor de Educação Escolar e Assistência Social (DEAS), coronel Maurício José de Oliveira, a diretora administrativa dos Colégios Tiradentes da RMBH, tenente-coronel Ana Paula de Oliveira Tito e o secretário de educação da cidade de Belo Horizonte, Charles Martins Diniz.

Também esteve presente no evento, o deputado federal Pedro Aihara que iniciou a primeira aula do Salvar Kids destacando a importância da capacitação em primeiros socorros diante do número de episódios de acidentes nas instituições de ensino. Nessas situações, é fundamental manter o controle emocional, coordenar uma evacuação segura e prestar os primeiros socorros, evitando mortes ou agravamento do quadro de possíveis vítimas.

O Projeto Salvar Kids foi iniciado no ano de 2020, pela Fundação Salvar, com o objetivo de capacitar em primeiros socorros adultos responsáveis por crianças. No total, já foram capacitadas mais de 1000 pessoas até o momento, estando aptas a atuar em caso de obstrução de vias aéreas, parada cardiorrespiratória, queimaduras, intoxicações, ferimentos e fraturas.

A partir dos resultados alcançados na primeira fase, será possível planejar a ampliação do projeto para demais escolas públicas e privadas em todo o estado e aumentar a resiliência da comunidade escolar por meio da difusão da prevenção.