CBMMG celebra os 29 anos de inclusão das mulheres na corporação

Início / Notícias Criado em: 01-12-2022 às 17h:02

A rotina diária carregada de suor, dedicação e disciplina do Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais (CBMMG) tem revelado a cada dia mulheres fortes, revestidas de coragem e abnegação que tem deixado sua marca na história da corporação. Nesta quinta-feira (01), celebramos os 29 anos de inserção das mulheres em uma instituição que tem aprendido a valorizar e reconhecer a mulher nos vários campos de atuação.

Nessa perspectiva, o CBMMG destaca algumas histórias de mulheres que vem fazendo a diferença e mostrando o quão longe elas podem chegar. Mulheres que trocaram ou agregaram sonhos, família e planos pela vocação de salvar vidas.

A soldado Larissa Morato Campos, atleta profissional de natação e competidora premiada nacionalmente, tem uma história surpreendente que começa quando ainda era adolescente e assistiu ao pai sofrer um princípio de afogamento no mar. Na época, mesmo sem instrução ela tentou ajudá-lo, mas ele acabou sendo socorrido por outras pessoas. Após o episódio, ela adquiriu pânico de nadar em piscina funda, mas seu treinador insistiu e a ajudou a vencer o medo, incentivando-a participar de maratonas aquáticas e provas em águas abertas. De lá pra cá, ela tomou gosto por provas com distâncias cada vez maiores. Dentre as suas principais provas, destaque para a travessia 14Bis de 24 km, em São Paulo, em que ela ficou como 3ª colocada e Leme ao Pontal, com 36km, na orla do Rio de Janeiro. Atualmente no CBMMG, ela é referência em atividades aquáticas e deseja usar suas habilidades para salvar vidas em Minas Gerais.

Outra história que inspira é de Carolina Maria Viriato Freitas, primeira bombeira a compor uma equipe de busca e salvamento em missões fora do estado de Minas Gerais. Cabo Carolina, na época, fez parte da primeira equipe de bombeiros militares especialistas em salvamentos e soterramentos do Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais (CBMMG) que atuou no desastre ocorrido em Petrópolis, no Rio de Janeiro. Das cinco operações de apoio que ocorreram fora do contexto estadual – Moçambique, Amazônia, Haiti e Bahia – esta foi a primeira vez que uma mulher compôs uma equipe especializada. Atualmente, ela figura como cadete na Academia de Bombeiros Militar, tendo ingressado no Curso de Formação de Oficiais.

Além destas, muitas outras mulheres têm enchido nossa corporação de orgulho. Bombeiras que se destacam na ala operacional e nos mais altos cargos de gestão do CBMMG. A todas elas, nosso reconhecimento e a nossa continência pela bravura, coragem, inteligência que agregam valor ao efetivo da corporação.