A construção de uma história de sucesso passa pelo esforço, dedicação e até sofrimento de atores que investem tempo, coragem e determinação para construir uma trajetória bem-sucedida. No entanto, manter a imagem íntegra e confiável por 90 anos não é algo fácil, desafio esse que o 1º Batalhão de Bombeiros Militar (1º BBM) vem superando a cada nova ocorrência atendida.

Neste domingo (28), a primeira unidade do Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais (CBMMG), 1º BBM, completou 90 anos de existência e celebrou a data realizando uma homenagem aos 24 bombeiros que se destacaram profissionalmente ao longo do ano de 2020. Apesar de breve, em função dos protocolos sanitários, o evento cumpriu o propósito de enaltecer e valorizar os militares que têm contribuído para fortalecer a imagem da unidade por meio dos bons serviços prestados.

De janeiro a dezembro de 2020, o Primeiro Batalhão de Bombeiros de Belo Horizonte atendeu a 21.793 ocorrências na capital e cidades da região metropolitana de sua competência. Um trabalho que depende do esforço conjunto e integrado de militares que atuam tanto nos bastidores, tratando dos assuntos administrativos, quanto daqueles que se doam na linha de frente encarando os mais diversos desafios.

Contexto histórico

Em 31 de agosto de 1911, foi assinada a Lei 557 pelo então Presidente do Estado de Minas Gerais, Júlio Bueno Brandão, autorizando ao Poder Executivo dispensar a quantia de vinte contos de réis para organizar a Seção de Bombeiros Profissionais, aproveitando o pessoal da Guarda-Civil.

Nesse mesmo ano, 1911, passou a ser denominada de Força Pública, da qual era integrante o CBMMG, originado na Seção de Bombeiros Profissionais, pelo Governador do Estado de Minas Gerais, Júlio Bueno Brandão, naquele mesmo ano figurando como o décimo mais antigo do País.

Em 30 de agosto de 1912, por meio do Decreto n° 584, a Seção de Bombeiros foi elevada a uma Companhia de Bombeiros e incorporada a Força Pública com o seguinte efetivo: um Capitão; um Tenente; dois Alferes; um 1º Sargento; dois 2º Sargentos; um Furriel; seis Cabos de esquadras; um Cabo-clarim; seis Aspensados; quatro Clarins e 27 Soldados, totalizando 52 homens.

Até 1920, a organização de Bombeiros teve sua sede anexa às dependências do Quartel do 1º Batalhão. Naquele ano, a maior parte da administração foi remanejada para a esquina das ruas Aimorés com Rio Grande do Norte, permanecendo a garagem da prontidão no Quartel do 1º Batalhão.

Dentre as necessidades trazidas no contexto da década de 1930, uma delas foi logo minimizada com o aumento do efetivo e a criação do Primeiro Batalhão de Bombeiros. Ainda no começo da década, pelo Decreto nº 9867, de 28 de fevereiro de 1931, foi criada a Unidade que contaria com 237 homens.

Em 28 de fevereiro é comemorado o aniversário do Primeiro Batalhão de Bombeiros Militar de Minas Gerais.

O Capitão Antônio Augusto de Oliveira foi o primeiro comandante da Companhia de Bombeiros, tendo sido designado em 1913, comandando no período de 30 de agosto de 1912 a 15 de maio de 1915. Teve por missão inicial organizar a citada companhia anexada ao 1º Batalhão da Força Pública, e em 18 de maio de 1915, como Seção de Bombeiros à Primeira Companhia do Primeiro Batalhão da Força Pública.

Ainda no ano de 1915, o Estado contratou o oficial Alferes João de Azevedo Teixeira, pertencente aos quadros de Bombeiros do Distrito Federal para instruir e orientar tecnicamente a Seção de Bombeiros